quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O que será o amanhã?!


'A cigana leu o meu destino
Eu sonhei
Bola de cristal, jogo de búzios, cartomante
Eu sempre perguntei
O que será o amanhã
Como vai ser o meu destino
Já desfolhei o mal-me-quer
Primeiro amor de um menino
E vai chegando o amanhecer
Leio a mensagem zodiacal
E o realejo diz
Que eu serei feliz
Sempre feliz
Como será o amanhã
Responda quem puder
O que irá me acontecer
O meu destino será como Deus quiser'

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Aniversário

"Aniversário é sempre deprimente, a gente sente que cada vez o tempo que resta fica mais e mais escasso." C.F.A.


Mas é que sinto saudade... principalmente daqueles que não mais encontrarei. Pra mim, é um dia antagônico, ao mesmo tempo: triste e muito feliz!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dia do "Pindura" - XI de agosto

Tradicionalmente, em todo 11 de agosto, juntamente com a comemoração da instituição dos cursos jurídicos no Brasil e dia do advogado, é também celebrado o dia do "pindura", onde estudantes de direito reúnem -se e vão à restaurantes, onde comem e bebem de graça.

Esta prática teve início com os Estudantes de Direito do Largo de São Francisco, que se reuniam no 11 de agosto - aniversário da faculdade - e iam a grandes restaurantes na cidade de São Paulo, onde os donos de restaurantes os ofertavam uma refeição. A tradição se estendeu e atualmente, praticamente todas as faculdades de Direito do país têm este costume.

Costume que não é tão bem visto por proprietários de restaurantes e por alguns advogados. Mas, a maioria concorda, visto que é feito um acordo entre estabelecimento e estudantes, onde o estabelecimento aceitará apenas 1 grupo de estudantes de cada faculdade, sendo que estes, devem pagar as bebidas e o serviço (10%) .

Aqui em nossa região, a http://www.padariareal.com.br/  aceita a brincadeira e concorda que os discentes do direito compareçam e comam 1 coxinha e 1 coca cola. :)

Algumas curiosidades sobre o XI de agosto (que retirei do site: http://www.migalhas.com.br) :

1955


 1955


1958


1964



1970



1972



1977



Parabéns a todos os advogados do Brasil e também, parabéns à FADITU,  minha querida faculdade!

Beijo beijo, pessoal!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

João, querido! Me descreveu!

Em setembro
Se Vênus me ajudar
Virá alguém
Eu sou de virgem
E só de imaginar
Me dá vertigem

Minha pedra é ametista
Minha cor, o amarelo [vermelho]
Mas sou sincero
Necessito ir urgente ao dentista
Tenho alma de artista
E tremores nas mãos
Ao meu bem mostrarei
No coração. Um sopro e uma ilusão
Eu sei
Na idade em que estou
Aparecem os tiques, as manias
Transparentes Transparentes
Feito bijuterias
Pelas vitrines
Da Sloper da alma

Para completar Caio, Caetano!

Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão
Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói
Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock'n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é em mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente impessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há, e do que não há em mim

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Caio, amigo!

"Gosto de mim. Acho que é o destino dos escritores. E tenho pensado que, mais do que qualquer outra coisa, sou um escritor. Uma pessoa que escreve sobre a vida – como quem olha de uma janela – mas não consegue vivê-la.

Amo vocês como quem escreve para uma ficção: sem conseguir dizer nem mostrar isso. O que sobra é o áspero do gesto, a secura da palavra. Por trás disso, há muito amor. Amor louco – todas as pessoas são loucas, inclusive nós; amor encabulado – nós, da fronteira com a Argentina, somos especialmente encabulados. Mas amor de verdade. Perdoem o silêncio, o sono, a rispidez, a solidão. Está ficando tarde, e eu tenho medo de ter desaprendido o jeito. É muito difícil ficar adulto."

C.F.A. 

terça-feira, 26 de julho de 2011